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Vândalos atacam Escola Rural de Bom Jesus do Tocantins e Aulas são Interronpidas



A Secretaria Municipal de Educação de Bom Jesus do Tocantins registrou, nesta segunda-feira, 6, boletim de ocorrência na Delegacia de Policia Civil de Pedro Afonso, após vândalos terem jogado uma substância não identificada no poço artesiano que atende a Escola Municipal Rural Santa Luzia, localizada a cerca de 45 km do município.

Após o registro do boletim de ocorrência, uma equipe da Perícia Técnica compareceu ao local e coletou amostras da água para realizar exames e detectar qual substância foi usada para contaminar a água. O resultado do laudo deve ser divulgado após 30 dias da coleta.

Segundo informações da secretária de Educação, Itamar Batista, esta é a segunda vez que jogam substâncias no poço em menos de um mês — o primeiro registro foi em 12 de fevereiro, quando foi despejado no poço um liquido desconhecido de tom amarronzado e odor forte. Ainda de acordo a gestora, não foi registrada ocorrência no primeiro caso e mesmo mediante a possível contaminação da água, para garantir a manutenção do calendário escolar, foi usado um poço reserva, com capacidade bastante inferior ao atingido, além de carros pipas.

"Nós acabamos por manter o calendário, isolamos o poço e usamos meios alternativos para não prejudicar os alunos, mas é uma situação bastante delicada, pois coloca em risco a integridade dos usuários e nossa preocupação é em preservar a vida das pessoas que estão ali e que usam aquele poço como fonte para obter água", afirma Itamar Batista.

Entretanto, após o segundo ataque, realizado durante a troca dos guardas, em que foram despejadas no poço quantidades maiores do liquido, agravando o problema com a contaminação da água, as aulas, previstas para ocorrerem entre os dias 6 e 10 de março, tiveram que ser reagendadas.

A Escola Municipal Santa Luzia, que funciona no sistema de tempo integral, em um rodízio realizado quinzenalmente, atende cerca de 60 famílias da zona rural de Bom Jesus, recebendo a cada quinzena 137 alunos e 27 servidores.

Além de ser a principal fonte de abastecimento de água da escola, o poço artesiano ainda atende famílias da região, que utilizam a água para seus afazeres domésticos, além do consumo próprio para beber.

Ao relatar o caso, Itamar destaca que estas atitudes acabam por prejudicar não só a gestão, mas as pessoas que utilizam tanto o sistema educacional, que será interrompido, como o fornecimento de água.

"A pessoa que jogou o produto no poço não sabe que estará prejudicando não apenas a gestão, mas as pessoas que dependem dessa água em seu dia a dia. Isso é um crime contra o bem público, ambiental, já que atinge o lençol freático, contaminando a água e também contra as pessoas" frisa Itamar.


Fonte: Portal CNN.

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